domingo, 27 de novembro de 2016

Apocalipse

Fonte: Internet.
Acelino Pontes
(ex-Max Planck-Institut für Hirnforschung, Köln.
 Estudos do Direito, Filosofia, Física, Matemática, Medicina, Psicologia e Teologia;
em Berlin, em Fortaleza, em Köln, em Lisboa e em München.

Professor visitante: Berlin (FU), Bonn, Hannover (MHH), München (LMU))


Do grego apokálypsis, esta palavra de fundamental importância para os diversos ramos do Cristianismo e do Judaísmo, está ligada ao conceito revelação. Séculos antes e depois de Cristo, esse conceito envolveu o mundo judáico em grandes reflexões, ante o rareamento de autênticos profetas em Israel.

Dessa forma, a fundante questão do fim do mundo torna-se por demais importante, quando a simbologia do apocalipse, com suas cenas aterradoras, anuncia a tentativa de aferir a data do fim do mundo e das calamidades que o arrodeiam.

Em essência, a visão apocalíptica vai incutir em seus leitores uma esperança inabalável na Providência Divina, quando atribui a um famoso personagem bíblico do passado um anjo do Senhor revelações proféticas. Com isso, exsurge do apocalipse a aparência de profecia. Mas, não se deve esquecer que o autor, ao descrever os fatos de sua época, os relata com base em observações e experiências pessoais, com especial caráter esotérico.

Fonte: Internet.

A presença de um rico simbolismo mostra, por vezes, singular. Animais estão para homens e povos, enquanto feras e aves, com frequência, indicam as nações pagãs; os anjos bons são descritos como se fossem homens, e os maus como estrelas caídas. O uso de números é contumaz, sem menosprezar o simbolismo dos mesmos.

A título de interpretação desse importante documento que compreende grande número de sistemas, vai levar a um anúncio da vitória do Bem sobre o mal, do reino de Cristo sobre as maquinações dos pecadores. A sistematização das diversas teorias sobre o apocalipse leva ao sistema escatológico, ao sistema da história antiga, ao sistema da história universal, todos envoltos com intensa polêmica.

No embate entre a antiga Babilônia e a Nova Jerusalém, o capítulo 21 do Apocalipse propõe instaurar o reino de Deus na Terra e uma sumária descrição da cidade de Deus, a Nova Jerusalém. O uso da imagem simbólica de uma mulher ou esposa leva à visão que teve João da Jerusalém celestial como "a noiva, a esposa do Cordeiro" (Apoc. 21:9), associando a porvindoura Jerusalém com a formosa mulher mostrada em Apocalipse 12:1 e 2.

A Nova Jerusalém vai contrastar com a Babilónia, a cidade prostituta que tem gravado sobre sua fronte as palavras mistério, Babilónia, a grande (Apoc. 17:5), a cidade condenada (Ap.18) aos termos de um simbolismo crítico. Assim, a Nova Jerusalém em Apocalipse 21 e 22 vai esmerar em perfeição, como abaixo se toma:

Apocalipse 21:14: “O muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles estavam os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.”

Apocalipse 21:15: “Aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.”

Apocalipse 21:16: “A cidade era quadrangular, o seu comprimento era igual à sua largura. Mediu a cidade com a cana e tinha ela doze mil estádios de comprimento, e a largura e a altura eram iguais.”

Apocalipse 21:17: “Ele mediu o seu muro, e era de cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida de homem, que o anjo estava usando.”

Apocalipse 21:18: “O muro era construído de jaspe, e a cidade era de ouro puro, semelhante a vidro límpido.”

Apocalipse 21:19: “Os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento era de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda;”

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Para citar este documento (ABNT/NBR 6023: 2002):


Pontes, AcelinoApocalipse. Práxis Jurídica, Ano III, N.º 04, 05.11.2016 (ISSN 2359-3059). Disponível em: <http://praxis-juridica.blogspot.com.br/2016/11/apocalipse.html>. Acesso em: .

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